segunda-feira, 14 de maio de 2012

Em uma entrevista recente para uma rádio americana, o vocalista Phil Anselmo (ex-Pantera, Down, Superjoint Ritual) falou sobre uma reunião do Pantera com Zakk Wylde na guitarra, sobre voltar aos palcos com a banda e seu álbum solo.


Confira alguns trechos do papo:


“Há muita conversa sobre um retorno do Pantera com Zakk Wylde na guitarra. Vou dizer uma coisa: muitas coisas teriam que acontecer para qualquer coisa parecida com isso ocorrer. Vinnie Paul (baterista do Pantera) e eu temos muitas coisas a acertar e ainda não tivemos a chance de sentar para conversar e fazer isso. Rex Brown (baixista do Pantera) e eu ainda somos muito próximos, apoiamos um os projetos do outro. Agora a escolha é de Vinnie e eu não posso discutir sobre isso. É ele que tem que decidir. Mas vou deixar assim: a vida é muito curta !


Pensar em tocar aquelas músicas, para aquele público e vê-lo reagindo daquela forma que só ele reage... seria cósmico, para dizer o mínimo.


Meu álbum solo está gravado e mixado. Eu só preciso dar mais uma ouvida na mixagem para poder mandá-lo para masterização. Adoraria lançá-lo no fim desse ano, mas isso pode não acontecer porque a) há o relançamento do Vulgar Display Of Power do Pantera, que precisa de um tempo para ser digerido e b) há o novo EP do Down, que também precisa disso. Então, se não der para lançar no fim desse ano, vou lançá-lo muito no início do ano que vem.


Eu compus tudo o que está no álbum. Para falar a verdade, sou um guitarrista criativo. Não sou tecnicamente bom. Compus riffs para o Pantera, mas quando um cara como Dimebag pegava um deles, eles soavam completamente diferentes e de 99 a 100% melhor. O guitarrista que gravou comigo, Marzi Montazeri (ex-Superjoint Ritual) era muito amigo de Dimebag desde os anos 80. E Dimebag o respeitava muito como guitarrista e vice-versa.


Então, me juntei com Marzi que é ótimo para fazer solos. E o garoto que é o baterista do Warbeast, José Manuel Gonzáles, tocou no meu álbum. No baixo há um garoto local, chamado Bennett Bartley. Eu organizei tudo, são minhas letras, minhas músicas. Foi das coisas mais intensas que eu já fiz. Não dá para rotular, mas é o mias extremo possível. Então, mal posso esperar para ouvir opiniões sobre ele.”  

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